sexta-feira, 22 de junho de 2007

A Timoneira




A Timoneira



Mudam-se os tempos
Na vida dos bardos
Mudam-se as musas
Os amores mudam
Seu destino
Na senda Paixão

O coração
Daqueles que amam
É barco sem leme
Quando as mãos que o guiam
O conduzem com desleixo

Navegando no mar
Sem direção
Teme o naufrágio
Buscando porto seguro
Em outros braços

Na imensidão azul
Existem infindas ilhas
Fujo daquelas
Cujo fim
Lembra-me Atlântida

Ao menos numa delas
Haverei de encontrar
Matas verdejantes
Pomares
Nascentes cristalinas
E a grande esperança
Daqueles que amam:

Um Amor sincero
A esperar
Ofertando com zelo devotado
Ao seu lado segurança
No conduzir do leme
De meu coração


Rob Azevedo





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