sábado, 30 de junho de 2007

Caju Maduro




Caju Maduro



Cálida minh`alma pia
Nasce um verso
Me embriago de nostalgia

Impávida minh`alma canta
Nasce um poema
Overdose de poesia

A torneira aberta
Pinga na pia
D`alma repleta
Sentimentos transbordam

No cálice da rosa
Desabrocha meu canto
Canta minh`alma
Calma declama
Pétalas de encanto
Levadas pelo vento
Aos quatro cantos
Do mundo redondo

No cajueiro
O silvar dos pássaros
Na árvore de minhas trovas
Subo nos galhos
De verdes folhagens
Ávido me desembaraço
Colhendo o caju maduro
De olhos cerrados
Sorvendo nos lábios
Com devoção e ardor
O coração se contenta
Derramando em versos
Poesias de Amor



Rob Azevedo




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