sexta-feira, 29 de junho de 2007

Castidade




Castidade



Ninfa do doce canto e voz veludo
Quisera o poeta ser um pássaro azul
Já não ser pelas pernas transportado
E voar contente à pura luz

Pousando em tuas espáduas nuas
Rogaria sê meu par na dança noturna
Preparando o ninho da ave que canta
Ao teu lado, em casta cama

No Oriente onde o Sol se levanta
Deitaríamos florescendo nas pétalas
Do Amor-Perfeito adormecido

Em sutil encanto o beija-flor
Pairando no ar jubiloso e comovido
Gozaria rendido o cálice Perfeito Amor



Rob Azevedo




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