sexta-feira, 29 de junho de 2007
Lágrimas
Lágrimas
As horas das lágrimas
Se passaram
Motivos já não existem
Que justifiquem
Lágrimas derramadas
Meu peito livre
Almeja o riso
Novos ares
Nada que me fira
Ou cause dores
Plantei rosas
Colhi cravos
Cravados
Em meu peito
Romântico
Busquei amores
Encontrei dissabores
Em buquê de flores
Podres
Sendo anjo
Beijei o demônio
Feito menino em sonho
Deitei-me com musa
Acordei com prostituta
Celebrei a vida
O encanto do amor
Brindando cálice de vinho
Bebi vinagre
Não... Não canto rancores
Nem dramas
Dentro de mim
Sempre haverá de luzir
Uma estrela cintilante
Além do infinito
De tudo que me fere
Pelas costas
Sou mais forte que o aço
Da adaga
Que atraiçoa
Em versos mentirosos
Não haverão de deixar
Sequer um corte
Em minh`alma
De poeta
Que canta a verdade
O que sente
Na forma consentida
Pelo momento
Em que o bonde
Podia ser alcançado
Agora já vai distante
Passou em tua vida
Nem sinto nada
Sequer haverá
Uma lágrima derramada...
Rob Azevedo
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