sexta-feira, 29 de junho de 2007
Lágrimas Eu Bebo...
Lágrimas Eu Bebo
Saciando a Sede
Nelas me Aqueço
E Alivio a Fome
Num Abraço de Consolo
Envolvendo Teu Corpo
O deserto atravessando
De sede mourro
Milhas ao léu
Um oásis miro
D`esperança - a cor
Dos olhos que busco
Padeço frio
Sem teu calor
E fome
De teu corpo
Em versos
Derramo lágrimas
Como se fora
Chuva mansa
A dor se sente
De minha`alma
Se contorcendo
Em cada palavra
Por que não credes
No Amor que renasce
Dia após dia
Feito o sol
E em meu peito quando acordo
Cresce
Como planta
Num jardim molhado?
Até a morte
Quando choro
Não sentindo o toque
Da pele que desejo
É doce acalanto
Sombrio descanso
Para mim que sofro
E até que a morte
Anoiteça a claridade
Meu Amor sempre luzirá mais forte
Em feixes
De esperança e alento
Ao caminhar no Bosque
Das Ilusões Perdidas
Relembrando noites
Em que o sol refulgia
Porque eras minha luz
E se você quem morria
Era de amores
Por mim
Se lhe perguntava
Como se dizia
Meu Amor em outra língua
Meu nome ouvia
E era feliz
Sentindo no corpo e n`alma
Amor correspondido
Que inundando felicita
Hoje me vejo
Andarilho num deserto
De amores não vividos
Tornaram-se grãos de areia
Como aqueles em que piso
Fatigado me deparo
Sozinho
Comigo mesmo
De frente pro abismo
Do Ocaso
Incompreendido
Em dores
Entranhas contorço
Padeço frio
Sem teu calor
Fome
De teu corpo
E sede
De teu Amor
Em versos
Declamo o que sinto
E choro...
Se em tuas lágrimas
Declara Amor
Dessa fonte eu bebo
Saciando minha sede
Nelas me aqueço
E alivio a fome
Num abraço de consolo
Envolvendo teu corpo
Rob Azevedo
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