quarta-feira, 20 de junho de 2007
Cânticos Celestes
Cânticos Celestes
Seus versos suplicantes
São pérolas, rubis e diamantes
Seus lábios rosados
Desejos guardados
Sacramentados
Ousando, querendo
Amor saciado
Cantando e ardendo
No peito do menino
Que segue seus passos...
Se a morte mata a vida
Sobrevive o Eterno Amor
Não chores menina
Estarei contigo aonde for
Meus segredos confessos
Querem ser livres pássaros
Me dão asas e vôo
De encontro a ti
N`outro lado
Do rio insensato
Ainda no firmamento
Tenho contentamento
Nas estrelas que conto
Imaginando os beijos
Que um dia te darei
A vida é pequena
Minha pena é esta
Ainda pequeno
A vida deixei
O Amor não vivi
Que um dia vi
Em verdes olhos
Cor d`esperança
Quando tanto Amor
Se tem para dar
A vida é pequena
Desde pequeno
Ouço falar
Sobram dores
Rosas e flores
Que sonhei colher nos prados
Ornar com elas sua fronte
Depositam em meu túmulo
Sobre o corpo dum menino
Não chores
Menina de olhos verdes
Que toda Baviera
De suas lágrimas se inunda
Não sou aquele cadáver frio
Estendido no esquife
Coberto de gerânios e lírios
Que do mundo partindo
Colhi para te dar
Sou um anjo menino
Serafim é meu amigo
Tenho asas e vôo
Transpondo mundos
- Não somente um rio –
Sua alcova visito
Mesmo em noite escura
A porta fechada
Trancada a janela
Em sua cama me deito
Róseos lábios beijo
Em seu corpo me perco...
Rob Azevedo
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