terça-feira, 19 de junho de 2007
Em Seu Beijo Me Ilumino
Em Seu Beijo Me Ilumino
Com a Luz das Estrelas
Quando escrevo
Olho para as estrelas
E incorporo um Ser Encantado
Mágico
Porque tão somente elas
Me dão a dimensão
De quão pequeno sou
E grande
Para Deus
É minh`alma
Porque me permite
Na imensidão do Amor Divino
Sem haver merecido
Contemplá-las
Mirando o firmamento
Na perfeição do Mestre
Do Universo me espelho,
Em luzes que cintilam
Leio ensinamentos
Atento e compreendo:
O melhor de mim
Ainda não fiz
Nem de longe
Da beleza das estrelas
Se aproxima
Tão logo a cada dia
Aperfeiçoar preciso
Tudo que faço
Cada verso que escrevo
Da soberba me dispo
Revisto o Ser Encantado que incorporo
Da humildade
Dum anjo curvando a cabeça
Diante um ínfimo ponto
Cintilando no infinito
Entre tantas incontáveis estrelas
Porque nada que seu engenho crie
Se equipara a majestade
De uma única delas
No entanto
Quando escrevo
No Amor me inspiro
Transcendendo a pequenez do Eu
Porque Deus criou
Tantas estrelas quanto
São os beijos que ouso te dar
Sacramentados
Na paixão pela Arte
Ao compor versos
Em meu desejo de amar-te
Que abrange o Universo
Cada um daqueles
Pontos cintilantes
Que revestem o manto noturno
São em meu íntimo
Um beijo seu
Assim cismando
O encontro inexprimível
Dos Rosários
De nossos lábios
Minha pena se agiganta
Incorporado num Ser Encantado
Meu Ser Revisto
No Amor que me inspiro
Da Onipotência de Deus
E tudo é possível
Mirando incontáveis luzes
No céu estrelado
Ouso beijá-las
Todas
E brilho
Como estrela
Porque em cada uma delas
Em êxtase místico vejo
O Relicário de seus lábios
Tocando os meus
Como poderia expressar
Algo que me é de tamanha majestade
Se nada que meu engenho crie
Traduz a beleza
De um único, somente um
Beijo seu
Como poderia?
Senão comparando numa estrela
Diante a qual
Um anjo-poeta cerra os olhos
Curva a cabeça
E num encontro de lábios
Se ilumina
Bailando com grandeza
Maior
Que o infinito
Rob Azevedo
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