terça-feira, 19 de junho de 2007
Violino Encantado
Violino Encantado
Na penumbra da noite
Uma vela no castiçal
Ilumina minh`alcova
Espadas adormecidas
Me fitam impacientes
Aguardando a próxima batalha
O Taj Mahal me olha...
Sepultando um Amor
Que atravessa os séculos
Imponente
Feito cavaleiro andante
O Don Quixote que guardo na estante
O Amor-Perfeito
E um cesto de maçãs
De Avalon
Se entreolham
Enamorados
Tristão é triste
D`outro lado
No Mundo da Sombra
Sem Isolda
Elefantes indianos
Murmuram mantras
Tibetanos
Buda medita
O Egito ascende aos céus
Nuvens de incenso
Elevam-se em partida
Ísis e o Cavaleiro
Medieval
A caravela navega
Numa garrafa de Whisky
Violão e guitarra
Cor ébano
Dançam colados
Uma valsa de Strauss
Dum abajur resplandece
As estrelas do firmamento
Douram o vazio noturno
Rubras rosas choram
Mirando atônitas
O leito defronte
Derramar da fonte
Desejo e Paixão
No ermo Bosque
Solidão
O Violino Encantado
Sangra saudade
Enamorado
Do Piano
Que não vem
Que magníficos acordes!
Que forma tão doce
E velada
De lhe dizer do fundo d`alma
Eu Te Amo!
Vem
Seguindo a trilha de meus versos
Que te espero
No leito onde
Haverá de derramar a fonte
Paixão e Desejo
Consumado
Em Amor sinfônico
Entre o Violino Encantado
E o Piano
Pela seta de Cupido
Alvejado
Rob Azevedo
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