segunda-feira, 18 de junho de 2007
Venter Benedictus
Venter Benedictus
Fiel Sacerdotisa
Digna de meus versos
Em noites de suplício
Perdido de amores
Rogo teu nome
À Lua Púrpura
Sangrando o vinho de Baco
No Cálice Sagrado
Inebriemo-nos no êxtase
Arrebatados ao firmamento
Entoando cânticos pagãos
Na reticência do infinito
A duração do gozo
Florescem rosas
Nas constelações que cintilam
Onde habita nossa deusa
Aquela que permite
Nos permitirmos um ao outro
Porque da mulher é essência
Sem grilhões, nem dogmas
Nem culpa o que o instinto
Ardendo em chamas pede
Jubilosa nos abençoa
Em nossa alcova celeste
Porque nos escolhemos
E o Amor nos escolheu
Na devassidão de Lilith
Ma-li-ci-o-sa-men-te sagrada
Em harmonia plena
Nossas pernas se entrelaçam
Amemo-nos
Como devemos
Porque o Destino
Assim o quis
Unindo nossos corpos
E almas
Serenamente
Bem além
Das estrelas
Santificado
Beijo vosso ventre
Bendito
E prostrado
Numa prece
Digo:
Amém
Rob Azevedo
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