domingo, 17 de junho de 2007
Redenção
Redenção
Do Purgatório no amor, há alma que consiga
romper laços, fugir de sua sina
do padecer lacrimosa, entristecida
ao anoitecer da vida que agonia?
No amor que sinto, da razão abstraído
em desejá-la padeço, não tendo Carolina
definho ressequido, traído por Cupido
à margem de um rio, que dos olhos deriva
Nas lágrimas refletida, encontro a Lua
se deslumbra minh`alma e canta nua
compondo trovas redimida se esquiva
Do sofrer faço versos, da dor me despeço
e rogo à luz que meu pranto ilumina
que meu canto inunde o Universo
Rob Azevedo
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