domingo, 17 de junho de 2007
Príncipe das Marés
Príncipe das Marés
Do mar vem a brisa
Vem a tempestade
Vendaval
Vem a onda
Vertigem
Que tudo derruba
Ou apaga.
Castelos de areia
Corações desenhados
Palmeiras.
Do mar
Vem a língua
Lambendo a praia
Em branca espuma.
Entre bruma
Do mar
Vem a barca
Do pescador carregada
E se levanta da água
A sereia encantada.
Do mar
Vem a inspiração do poeta
Do mar
Vem Meu Amor
Vem vindo molhada me amar.
No mar
Prazer e dor
O lamento de quem morre afogado
O contentamento do mergulho no azul
Em dia ensolarado.
No mar a boa pescaria
Mesa farta, fome saciada
Do mar a fúria das marés
Quando cheia e revoltosa
Arrasta casas, desabriga.
No mar o sentido
Do infinito, desconhecido
Verbo amar
Aquele que felicita
Corações inunda de alegria.
Servo refém das intempéries
Se transmuta na Rosa dos Ventos
Soprando o Sudeste
A maré se eleva num levante
Contra o riso inocente
Nuvens encobrem o azul
De cinza se reveste
O mar torna-se anil
E de onde paira a Lua
Lágrimas chove.
Quem saberá
O humor das marés
Que desabrocham o riso
Derramam o pranto.
Quem saberá
Diante a imensidão do Oceano
Diante ao infinito
Amor soberano.
Rob Azevedo
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