domingo, 17 de junho de 2007
Nas Sombras do Amor
Nas Sombras do Amor
Nas sombras do amor
Sinto profundo o corte
Dilacerando minh`alma
Se falas em morte
És minha vida
Por que falas em noite
Quando és meu dia?
Entre túmulos
Revelo a ti meu segredo
No cemitério das ilusões
O sonho sepulto
Nas sombras de perdidos amores
Acendo velas, deposito flores
D`alma que sofre
Nascem lágrimas
A lembrança não morre
Sozinho caminho, devagar agonizo
Sou menos do que fui a cada dia
Saudades sinto
Na esperança eu vivo
De que voltarás como antes
Se a morte te pede
Ou se pedes a morte
Eterno será teu canto
Em vale sombrio
Secando meu pranto
Iluminando a escuridão
Da minha vida vazia
No rasgo do aço
De lâmina cruel
Vivo sem razão
Se teu corpo ausente
Repousa em lápide fria
Na solidão da noite
Dilacerando minh`alma
Agonizo em dor
Sinto profundo o corte
À Via Láctea pergunto
Por que existe a morte
Se um dia nos juramos
O eterno amor?
Volto os olhos ao céu
Espero um fantasma
Meu Anjo das Sombras
Cruzar a barreira das trevas
Recitando melodias ao léu
Se demoras, atravesso
A fronteira da vida
Na dor que padeço
Distante do amor
Que jurei eterno
Oculto em sombras, acendo velas
Feito chuva mansa
Derramo lágrimas
Sentindo teu perfume
Trago flores
Pairando no firmamento
Avisto a Lua
Assim velo tua ausência
Sigo meu caminho
Dando sentido à existência
Alimento a esperança:
Refugiar-me em recônditos interiores
Depositar rosas em teu túmulo
Viver de tua lembrança
Rob Azevedo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário