quinta-feira, 21 de junho de 2007
Cadela Perdida
Cadela Perdida
Uma cadela sem dono
perambula perdida
pelas ruas vazias
que triste...
Revirando o lixo dos poetas
Em busca de algum soneto malquisto
fareja poemas.... com o nariz úmido
lambe os versos que julga belos
os olhos aguça quando pérolas melódicas encontra
O sonho da cadela vadia, sem dono
é ser poetisa!
Que doce devaneio canino!
Em devaneios caninos, faço versos a uma cadela...
Perdida, sem dono
Farejando poesias, aguçando os olhos
Pérolas melódicas encontra...
À lua pede clemência!
Não ter nascido na humana forma
suas patas não serem adequadas
de tal modo que segure a pena
e componha poemas...
Ó, vós que ledes atento
Meus versos julgando engraçados...
Os olhos dela, aguçados
Miram teu espírito
desvendam teus segredos
revelando-te mais cão
que a cadela que te mira!
Rob Azevedo
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