domingo, 1 de julho de 2007

No Cárcere da Razão




No Cárcere da Razão



Algo em meu peito
Não se cala
Não se abala
Nem se paga
Algo em meu ser
Não se mede
Nem se apaga
Sempre existirá
Enquanto viver.
Algo em meu peito
Arde
Seja noite
Dia
Fim de tarde
Alvorecer
Enquanto viver
Existirá.
Algo em meu ser
Nasce
Brota no papel
Em linhas tortas
Incertas
Palavras marejadas
Em lágrimas
Riso
Dor ou paixão
Seja sem tino
Filha da liberdade
No cárcere
Da razão.
Algo em meu ser
Arde enquanto nasce
Rasgando o véu
Desafia
A lâmina fria do aço
Dói em meu peito
Lacerantes são as dores
De parto.
Algo em meu ser
Não se abala
Jamais se cala
Fala
Diante a iniqüidade
Esbraveja
Chora
Ama
Grita
Explode
Em alto som:

- SOU POETA
CONFESSO!
ESCREVO VERSOS.



Rob Azevedo






Um comentário:

Poesinel disse...

Fiquei imensamente feliz e lisonjeada ao ver meu nome entre teus agradecimentos, se há alguém para agradecer aqui, este alguém sou eu. Você é que é se tornou uma pérola aos olhos de quem te ler... Cada dia mais cobiçado, cada dia mas venerado e admirado... E olhe que a lista é grande, talvez nem caiba aqui! Continue brilhando com este teu talento único e especial. Sua fã "quase" número um... Bjsssss.
Nel Santos