segunda-feira, 2 de julho de 2007

F-O-R-E-V-E-R




F-O-R-E-V-E-R


-> Trilha sonora


Meu Amor, sinta a chuva de novembro
Caindo dos céus
Banhando o corpo
Sou eu quem choro
Assentado numa nuvem
Derramando pranto
Porque o tempo
Senhor Perverso
Alheio ao coração
Prega peças
Àqueles que amam
Dizendo não
Quando o desejo
Revira e contorce
Cada entranha
Clamando o sonho
Encarcerado
No calabouço
Dos amores adiados

A chuva de novembro
Sempre doeu profunda
Em minh`alma
Sem explicação
Talvez despertada
No dia daqueles que partiram
E jamais voltarão

Lembro
Que tudo no mundo
Passa
E o tempo se esvai
Sem que possamos retê-lo
Nas mãos
Em breve nada seremos
E o Destino Perverso
Diz não!

As rosas com as quais
Haveríamos de nos coroar
Haverão murchado
Em meus lábios
Esperando os seus

E a chuva de novembro
Meu Amor
São minhas lágrimas
Derramadas das nuvens
Onde estou
Aquele que prometeu
Voar contigo
Porque vôo sozinho
Avistando num mundo estranho
Sem piedade para com aqueles que amam
Minha outra metade
- Essa lenda dos românticos
E daqueles que acreditam
Nas Idas e Vindas –

Entristecida
Esperando este bardo imbranato
Num Campo de Orquídeas
Soletrando em voz entrecortada em pranto:

F-O-R-E-V-E-R



Rob Azevedo





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