quinta-feira, 11 de setembro de 2008
♥ Deus & Maria de Nazaré ♥ - A História de Amor que deu luz à Luz -
♥ Deus & Maria de Nazaré ♥
- A História de Amor que deu luz à Luz -
Deus havia criado o mundo
Há tempos e tempos imemoriais
Quando se sentiu só
E não soube explicar ao certo
O que se passava
Em seu coração divino
Decidiu então que era hora
De gozar de sua criação
Tirar umas férias
Viajando
Aproveitar
E vistoriar as coisas
Para ver como andavam
Deixou seu trono soberbo no infinito
E veio à Terra
Um minúsculo planeta azul
Na extensão do universo
A natureza era estupenda
Expressão de sua perfeição
Belíssima, exuberante...
As florestas
As montanhas
Os lagos e rios
Os campos floridos
O mar
O céu...
Mas em suas andanças se deparou
Com os seres humanos
E logo se espantou...
Em meio a todas aquelas
Maravilhas da natureza
A eles oferecidas gratuitamente
Para que as compartilhassem fraternalmente
Numa harmoniosa irmandade pacífica
Eram canibais de si mesmos
E viviam uns contra os outros
Sangue derramando
Sempre almejando
Poder e ouro
Entre os homens
Deus esteve em suas andanças
Espantado e encabulado
Perguntando-se
O que havia feito de errado
Por tudo ter saído tão ao contrário
Do que planejara
Mas como Pai que era
A compaixão lhe tomou
E sentiu as humanas dores
Sentiu-se mesmo um homem
Vivendo entre os homens
E experimentou
Os sentimentos humanos...
Assim cruzou
Ao nascer do Sol
No povoado de Nazaré
Das terras de Israel
Os olhos
De Maria
Uma virgem belíssima
Jovem e digna
De valores elevados
Recatada e doce
Como o mel
Há tempos
Deus se sentia só
Sem que soubesse ao certo
O que se passava
Em seu íntimo
Parecia que algo lhe faltava...
Entre os homens
Os humanos sentimentos sentindo
Sentiu-se transformado
Naquele cruzar de olhos inesperado...
Transformado em ímã
Atraído por Maria
Noite e dia...
Desprendeu-se de todas as amarras
E se deixou levar pela força tremenda
Do que o acometia
No entanto, um rapaz
De nome José
Andava naqueles tempos
Fazendo a corte
À belíssima virgem Maria
Pretendendo
Ser seu esposo
Deus se apressou
Tomou a frente
E numa noite estrelada
E cálida
Apresentou-se diante Maria
E lhe seduziu
Sem que houvesse como
Negá-lo
Tamanho era seu encanto
Celestial
Amaram-se ardentemente
Sobre a palha num estábulo,
Na grama molhada pelo orvalho,
Sobre relvas
Às margens de um regato
E detrás das Sinagogas
Em pontos ermos
Assim transcorreu
Durante toda a primavera
Até que Deus consentisse consigo
Que era hora
De deixar o viver entre os homens
No planeta Terra
E voltar aos Céus
Assim o fez
Deixando neste plano existencial
Maria grávida
Sem ter um esposo
E pai do rebento que estava por vir
Ao lado
Mas a jovem
Sabendo de sua situação
Uniu-se a José
O rapaz que há tempos
Andava lhe fazendo a corte
Pretendendo ser seu esposo
Meses depois
Maria deu à luz
Um menino que a ele deu o nome
De Jesus
O Filho de Deus
Cresceu sabendo
Em seu íntimo
Sua origem divina
E tinha o poder
De conversar com o Pai
Assentado em seu trono soberbo
No infinito
Filho de Deus que era
Tinha também
Muitos outros poderes transcendentais
E sabedoria ilimitada
O Pai havendo vivido entre os homens
Experimentado suas dores
E vendo o quão perdida estava a humanidade
Tomou-se de profunda compaixão
Decidindo ofertar redenção
Através de seu filho unigênito, amado
Pai e filho dialogaram
Por anos
A tudo confabulando
E chegaram ao consenso:
A salvação seria ofertada ao mundo
Por meio do sumo-sacrifício
De Jesus
No Calvário da Cruz
Assim o fizeram
De acordo com desígnios
Divinos
Insondáveis
À compreensão humana
E o Filho de Deus
Retornou ao Pai
Arrebatado aos Céus
Aqui na Terra
A senda de Luz estava aberta
Em meio à treva
No entanto
Foram poucos aqueles
Que a seguiram
E muitos outros
A conformaram
De acordo com seus interesses
Contando outra história
Diferente daquela
Que foi em verdade
Rob Azevedo
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