sábado, 20 de setembro de 2008

De Repente, Não Mais Que de Repente... A Descoberta de Um Poeta!




De Repente, Não Mais Que de Repente...
A Descoberta de Um Poeta!



Descobri que todas poesias que escrevo
São pra mim mesmo!
O Amor é do jeito que quero
A mulher como desejo

Sempre tem
Uma goiabada e um queijo
E tudo é tão...
Perfeito!

Numa dessas
Levei um soco no queixo!

A verdade não é
Nada como escrevo
Em meus versos...

O Amor não é do jeito que quero
Tampouco a mulher
Como desejo

Entre a realidade
E o devaneio
Há uma distância tão grande
Que só indo de trem

Então pra quem
Escrevo meus versos
Senão pra mim mesmo?

Embora nem eu
- Confesso -
Seja eu mesmo
Em meus versos...

É sempre tudo
Bem do jeito que quero
O Amor e a mulher
Como desejo

E eu um Narciso
Mirando-se no espelho

Caso contrário
Em frente e verso
Creio
Levantariam os cabelos!

Tudo o que escrevo
Descobri:

É pra mim mesmo!
Um afago no ego
Dos meus devaneios



Rob Azevedo










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