domingo, 5 de outubro de 2008
Vulgar na Poesia Erótica II
______ Vulgar na Poesia Erótica II ______
Vulgar na Poesia Erótica
É escrevê-la
Cheio de pudor
Como quem está num quarto para fazer Amor
E quer que a luz esteja apagada
O tempo inteiro
Tudo feito no escuro
Até o se despir
Mostrando o corpo nu
Falando em nu
Vulgar na Poesia Erótica
É o que tanto se vê
Entre os incultos:
Escrever a palavra nu
Com acento agudo na letra u
Muito vulgar isso!
Ah! Meu Deus!
Consultem o dicionário
Por favor!
Vulgar na Poesia Erótica
É ser uma freira Carmelita ao escrevê-la
Com a face vermelha de rubor
Ou alguém achando
Que crianças podem a ler
E se estarrecerem
Julgando que estão diante ao Bicho Papão
Desvirtuando-se de seus caminhos
Poesia Erótica
É para os adultos
Caros amigos!
De certo
Cai mais ao gosto
Daqueles libertos
No que se refere à sexualidade
Sem traumas, bloqueios
E coisinhas sem fim de carolas
Ou que levam vida de celibatários
Poesia Erótica
É o mostrar ao invés de ocultar
Logicamente
Tudo deve ser feito na forma da Arte
Com bom gosto e muita propriedade
Despertando a libido
Transformando-nos em lagartixas
Subindo pelas paredes
Rob Azevedo
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