terça-feira, 14 de outubro de 2008

A Beleza do Corpo Humano Sacratíssimo e Inocente em Essência




________A Beleza do Corpo Humano________
____ Sacratíssimo e Inocente em Essência ____


- Tudo depende do olhar individual de quem vê. -






Quatro deusas imponentes
Soberbas, perfeitas
Estão nuas
São hinos à feminilidade
À beleza da mulher
Morena, loira, ruiva
Cabelos castanhos
Longos ou curtos
Olhos negros
Verdes
Azuis
Mel
Todas esbeltas
Sacras esculturas
Obras primas de Deus

A nudez inocente
Transparente à visão
Naturalmente
Como é

Qual mal se compreende
Em imagens tão puras
Tal qual foram concebidas
Pela Natureza?

Só aquele
Que está na mente podre
Dos torpes

O que a nudez feminina ofende
Quando mirada por olhos
Cultos, sem maldades
Que contemplam humildes a estética das formas
Suas simetrias
O belo do corpo humano exaltado?

Ah! Assim miram meus olhos
Quatro deusas nuas
De rara beleza
Venerando-as
Como expressão do Divino

Minhas retinas e pensamentos
Estão incólumes de tudo o que é torpe
Bem além de devaneios sexuais
Apreciam a grandeza de estarem naturais
Compreendendo que abrigadas nas formas
Existem almas, mentes, corações
Personalidades
Dignas somente
De todo o respeito e adoração que se possa devotar

A inocência ou o sórdido
O indecoroso ou o belo
O que agride ou exalta
Está sim, no objeto mirado
- Mas de acordo com o modo
Que se apresenta -
E na mente de quem o mira

Sim, sobretudo é na mente de quem mira
Que uma ou outra coisa está
Se o objeto se apresenta rigorosamente
Na forma da Arte
Puro, natural
Inocentemente
Como foi concebido por Deus
Com perfeição
Porque tudo sabe

Assim olhos que miram a beleza do corpo humano
Bem posto
Em sua nudez
De pureza intrínseca
Podem enxergar somente
O torpe, o feio
O impróprio
A vulgaridade
O sórdido
O indecoroso
O que envergonha
A maldade...

Porque essas impressões
Encontram-se entranhadas
Na mente de quem mira
Fazendo parte de seu espírito
Poluído

Ah! Mentes torpes!
Vis!
Não me atirem pedras
No Templo da Beleza
Do corpo humano
Sacratíssimo e inocente em essência
Nem lhes rogue pragas!

Ou coisa alguma façam contra mim!

Porque minha cultura
Minha mente
Meu espírito, meu coração e meus olhos
São diferentes dos seus

Sou capaz
De apreciar o belo com olhos puros
Castos
Profundamente lamento
Que seus negros espíritos
Não podem

Profundamente
Lamento



Rob Azevedo











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