segunda-feira, 7 de abril de 2008

Olhos do Amor




Olhos do Amor




Toda vez que te vejo
É com outros olhos
Aqueles que não miram ninguém
Além de você
São os olhos do Amor

Toda vez que te vejo
Percorre em meu corpo
Do início ao fim
Um arrepio

Respiro, suspiro, transpiro
Poesia

Meu dia
Se inunda de alegria
Vem em meu rosto
O sorriso

Meu coração
Canta feliz
Cheio, transbordante
A canção que fiz
Pra outro coração
O teu

É tão simples
Só diz
Três palavras:

Eu Te Amo!

Tenho olhos
Que só olham
Através do Amor
Estes
São teus
Não enxergam mais ninguém

O que acontece
Quando te vejo
Se você soubesse...

A graça
Que vem de ti
E me endoidece

O encantamento
Que me inunda
Em cada pêlo

Amanhece
E acordo
Pensando em nós

Entardece
Sem eu e você
A sós
Tudo entristece

Anoitece
Faço uma prece
Por teu nome
E passo a noite insone

Há um lugar vazio
Ao meu lado
Que só pode ser ocupado
Por Olívia Sampaio

Conversar com as paredes do quarto
É tão chato!
Coisa de poeta apaixonado...

Hipnotizado
Da ponta do cabelo
À raiz da alma
Miro teu retrato
Enfeitiçado

Pego uma folha branca
E escrevo um pouco
Do que sinto
E me deixa louco

Só te quero bem
E a mais ninguém
Nem coisa alguma
Você me basta
Não desejo
Mais nada

Porque só você
Enxergo
Com os olhos do Amor
De resto
O mundo é folha branca
Sem nenhum verso

Com o travesseiro converso!

Nas palavras tropeço...

Da noite me despeço...

Vem amanhecendo o dia
Na rotina
Da minha sina:

Amar
Suspirar
Sonhar
Do nascer ao pôr do Sol
Atravessando madrugadas
Compondo poesia
Inspirado em Olívia



Rob Azevedo








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