terça-feira, 15 de julho de 2008
Dona Flor e Seus Dois Maridos
Dona Flor e Seus Dois Maridos
Com eu lírico feminino – Por Dona Flor
Quando me penetras
Ó meu amor vadio
Sinto que me despertas
Em pleno cio
Por ti rogo
Revirando olhos enquanto gozo
Com todos meus poros
Sou puro instinto
Felino
Eriçando pêlos
Despe com fúria minha roupa
Liberta a tempestade de desejos
Deixa-me louca
O amor com que me abençoa
Tudo perdoa
Minhas economias
Arrancadas a tapas no rosto
Gastas no jogo
Tuas mulheres da vida
Teus passos tortos
De tão ébrio
Ao voltares pra casa
No término da madrugada
Ó meu gigolô, confesso
Molhada de suores
Abrindo-te meu coração e as pernas
Por ti meu sexo arde
Em chamas que não se apagam
Os lençóis da cama incendeiam
Ao me possuíres
Como bem queres
Enlouquecida de vontade
Te trago da morte
Para que jorre
Dentro de mim teu gozo
Ó meu amor proibido
A aliança de agora
Não é nada
Quando tu me desfloras
É limbo
Sem graça, nem libido
É tempo perdido
Sou tua fêmea no cio
Que sacio
Somente contigo
Ó meu amor vadio!
Rob Azevedo
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