domingo, 25 de maio de 2008
Flor dos Meus Sonhos
Flor dos Meus Sonhos
Como um botão de rosa se abrindo ao Sol da manhã
Desponta teu Amor
Ó Flor dos Mil Sonhos!
À Fonte da Juventude
Que jorra da tua boca
Cantarei odes
Por ti
Ó doce castidade
Sem pressa desato o laço
Peregrino por sendas
Quiçá
Penitente e sozinho
Porque sei
No fim do caminho
Encontrar-te-ei
Jaz o ontem
Em sepulcro maldito
Sobre a lápide nasce
Um botão de rosa
Sob o Sol
Sob o Sol da manhã
Metamorfose
O hoje, o amanhã
É fruto bendito
Do teu ventre
Ó Flor
Ó Flor dos Meus Sonhos!
Incólume
Menina-moça
Se abrindo em pétala-mulher
Desabrocha
Por Amor
Ó delicadeza virginal
Ainda há pudor
A face que se enrubesce
O recatamento na alcova
O prazer que é Amor
Ainda há
Mil sonhos
Em teu coração
Minhas mãos
Tocarão o címbalo dos anjos
A harpa dos Querubins
Minha voz tão suave
Será o canto do Serafim
Meu corpo teu jardim
Aonde sob o Sol da manhã
Acordarás se abrindo em pétala-mulher
No peito de quem
Do humano fez etéreo
Do prazer Amor
Voando contigo ao céu
A transcendência eu canto
Não aquelas flores que apodrecem
Antes da hora
Minha trova é composta
De versos da alma
E luminescência da aurora
Reflete na Lua
Minha inocência e a tua
Doada
Em cada lágrima orvalhada
No botão de rosa
Aquieto mesmo o espírito
Para que durmas
Serenamente
Enquanto velo teu sono e rezo
A Deus eu peço
Ser digno e merecedor
Da Flor
Dos Meus Sonhos
Rob Azevedo
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