quarta-feira, 20 de junho de 2007
Pena Indomável
Pena Indomável
Minha pena
Não se amofina
Muito menos
Se põe cabresto
Ou cela para que se monte
É cavalo brabo
Arisco
Selvagem
E quando dispara
É coice pra todo lado
Então minha cara
E você também
No vaso sentado
Respeite meus sentimentos
E tome cuidado!
Para que em poesia
Não vire galhofa
Declamada pelas putas
E meninos da esquina
Porque nessa Arte
Já me disseram que sou bom
E meu cavalo é alazão
Em versos te reviro
Ao avesso
E no desfecho
Seu fecho-éclair está aberto
E nem te conheço
Ainda mais
Com sua lingerie no meu bolso
Guardada de recordação
Se te enalteço
E vedes sua moral levantada
Depois me aborreço
E mando coice pra todo lado
Mas saiba...
São sempre merecidos
E no final em desalinho
Da Musa Adorada
Nem me compadeço
Virou piada!
Rob Azevedo
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