O Bardo Pescador
N`alguma deserta praia
Do meu Rio
Descalço os pés
Banhados pelas ondas
Lanço ao mar minhas redes
Aos céus elevo preces
De boa pescaria
O Sol jaz
Mergulha profundo
No azul do mar
A sereia num canto
De esperança ainda que tardia
Inspira o bardo pescador
A lançar as redes
Em versos de Amor
No balanço das ondas
Que refrescam meu corpo
Encontro a ti
Em minha poesia
Oh sereia que fascina!
Que as redes
De meus traços
Entrelacem naqueles
Nascidos de dedos
Tão delicados
Sejam atendidas
Tão logo, minhas preces
Trazendo as redes
A loira sereia
Num canto rendida
Enfeitiçada e lasciva
Rob Azevedo
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