domingo, 16 de setembro de 2007
Razão de Tudo
Razão de Tudo
-> Trilha sonora
Manhã de sol
Um corpo ao lado
Acordo contigo
Abraçado
Aninhada em meu peito
Serena dorme nua
O descanso da noite
Cheia feito a lua
De Amor
Sou teu manto vivo
E travesseiro
Em silêncio te protejo
Te conforto, te aqueço
Enquanto dormes
Acaricio teu cabelo
Tua testa beijo
Lábios, queixo
E ponta do nariz
Ah! Sou feliz!
Porque acordo contigo
Abraçado
Aninhada em meu peito
Em contemplação te vejo
Dormindo
Serena e nua
O descanso da noite
Cheia feito a lua
De Amor
Desperto em sonho sigo
De olhos abertos
Adormecida sonhas comigo
E eu confesso:
Meu sonho mais belo
Deitado ou de pé
De olhos fechados ou abertos
É mulher e tem teu nome
Acordado ou dormindo
É sonho digno do paraíso
D`outras vezes contradito
Quando não tenho teu carinho
Afligindo me deixas insone
Mulher sou teu homem
O Amor que tenho
O inverno não esfria
Com dinheiro não se paga
O vento não carrega
O tempo não apaga
A distância não separa
O fogo não consome
Ateia a chama
Da paixão que incendeia
Corpo e alma toma
Mulher sou tua água
Alimento, teto e cama
Da minha vida é o ar
Senda que caminho
No horizonte o mar
No céu o Sol
No sertão a chuva
Das veias o sangue
Dos olhos a visão
Do meu existir o sentido
Tem um nome
Daquela que dorme
Aninhada em meu peito
Dele faz travesseiro
Do meu corpo manto
Da minha boca relicário
Do desejo encanto
Do meu beijo rosário
Onde nos deitamos itinerário
Com destino
Ao Amor Divino
Desperto em sonho sigo
De olhos abertos
Adormecida sonhas comigo
E eu confesso:
Não te esqueço
Quando à noite me deito
Quando ao amanhecer levanto
Quando no leito sonho
Quando desperto amo
Quando à luz do Sol caminho
Quando ao luar eu canto
Não te esqueço
Quando derramo pranto
Quando abro o riso
Quando escrevo versos
Quando em silêncio rezo
Quando busco o sentido
Do nonsense do Universo...
De ti eu lembro
Lembrando compreendo
A razão de tudo
Do existir do mundo
Do meu coração pulsando
Em sete notas E-U T-E A-M-O
Rob Azevedo
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Chevalier de la Reine
Chevalier de la Reine
-> Trilha sonora
Ó Encanto da Vida
Melodia e Rima
De toda poesia
Que nasce graciosa
Da minh`alma de poeta
És o lúmen dos meus olhos
O cálice da rosa
Brilho da pérola
Flor mais bela
Com pétala
De orquídea violeta
E folha
De Amor-Perfeito
Em meu peito teu nome
Gravado eternamente
Não se vê
Ninguém o lê
Porque te guardo em segredo
Na chama que consome
Dia e noite
Sem que se apague
Da Rainha me consagro
Fiel cavaleiro
Até o fim dos tempos
Em minha cama coroada
Rainha das Rainhas
Do Amor
Da Paixão
Do Desejo
Como Rainha amada
Em cada pêlo saciada
E toda gota de orvalho derramada
Sou dentes, sou língua
Sou lábios e mãos
Cada músculo do meu corpo
A ti consagro
De alma e coração
Ser teu vassalo
Amante-irmão
No Amor abençoado
Cavaleiro devasso
É a chave que temos
Das portas do Paraíso
Onde em glória gozamos
O júbilo de sermos
Eros e Psique
Amor e Libido
Rob Azevedo
Afortunado Enleio
Afortunado Enleio
-> Trilha sonora
Ó Rainha dos meus versos
Sem segredo me confesso
Amar-te tanto e tão perdidamente
Que nada além d`Amor meu peito sente
Peregrino nas alamedas do palácio
Colhi purpúreas flores, trago-as no regaço
Para ornar-te a fronte e o leito
Onde nos deitamos, em afortunado enleio
Teu vassalo me consagro
Sacramentando causa e efeito
Canto em trovas o segredo
Da Rainha sou cavaleiro
Fiel amante-escudeiro
Homem em pêlo jardineiro - Amor-Perfeito
Rob Azevedo
Bem Pra Lá das Pedras do Arpoador
Escrevi o poema abaixo com intenção que fosse letra de música. Se dá para ser adaptado para tanto, não sei ao certo, tem-se que arrumar um músico para compor algum melodia para esses versos e ver se há como transformá-los em música.
Bem Pra Lá das Pedras do Arpoador
-> Trilha sonora
Ao Meu Senhor do Bonfim
Rogando em prece pedi
Pra te trazer pra mim
Se compadece, Ó Meu Deus, das minhas dores
Atende minhas súplicas antes do cair da noite
Devolve meu sono ao lado dela aaaaaaaa ha!
Depois do Amor ôôôôôôrrr ho!
Depois do Amor ôôôôôôrrr ho!
Eu vou bem pra lá das pedras do Arpoador
Vagando pelo meu Rio de Janeiro
Vou navegando num barquinho cor do céu
Aportando no cais da paixão
Encontro em pranto o coração
Da mulher menina que amo
Nua em pêlo me esperando uhhhhhhh hu!
Me esperando uhhhhhhh hu!
Ah! Meu Deus, à saudade eu peço
Que vá embora aaaaaaa ha!
Vá embora aaaaaaa ha!
Morra aaaaaaa afogada nas ondas
Dos lábios dela aaaaaaaa ha!
Aaaaaaaaaaaa ha!
Ó por favor, Meu Deus, Meu Deus
Ó Meu Senhor ôôôôôôrrr ho!
Traz de volta Meu Amor ôôôôôôrrr ho!
Atende minhas súplicas antes do cair da noite
Devolve meu sono ao lado dela aaaaaaaa ha!
Depois do Amor ôôôôôô ho!
Depois do Amor ôôôôôô ho!
Eu vou bem pra lá das pedras do Arpoador
Vagando pelo meu Rio de Janeiro
Vou navegando num barquinho cor do céu
Aportando no cais da paixão
Encontro em pranto o coração
Da mulher menina que amo uhhhhhhh ho!
Nua em pêlo me esperando uhhhhhhh ho!
Me esperando uhhhhhhh ho!
Me esperando uhhhhhhh ho!
Rob Azevedo
Saudade do Old Time
Essa composição abaixo eu escrevi com a intenção que fosse uma letra de música, mas não sei bem se pode ser adaptada para de fato ser uma música. Teria que se arrumar um músico para fazer uma melodia para esse poema e ver se há como ser transformado em letra de música.
Saudade do Old Time
A noite cai
A saudade toma a gente
Sau-da-de
Do old time
Seu nome lembro
E tomo um gole
De um drink
On the rocks
Trinco os dentes
Escrevo num guardanapo
À tinta de caneta
Um poema
Entre meus dedos crepita
A chama dum cigarro
Que me faz
Companhia
Em nuvens de nicotina
Me perco, me acho
Em cartas marcadas
De baralho
Pedras de gelo balouçam
Num copo de whisky
Me olho no espelho
Ajeito o cabelo
Tiro um Az da manga
A saudade dói
Helena
A saudade dói
Nessa mesa de bar
Tem uma cadeira
Vazia sem eira nem beira
Bem na cabeceira
Onde guardei seu lugar
Helena vem depressa pros meus braços
A saudade dói
Helena
A saudade dói
Helena
A saudade é uma dor assim não definida
Que dentro do peito corrói
Dilacera e amargura
É uma dor só resolvida
Quando estou em sua companhia
Helena vem depressa pros meus braços
Vem depressa pros meus braços
Guardei na cabeceira
Dessa mesa de bar
Uma cadeira
Com seu nome
Helena
Esperando a aurora
Iluminar a treva
Chamada Solidão
Que sem dó desterra
Vem depressa Helena
Vem depressa, não demora
Vem luzindo a aurora
Vem depressa
Nada já importa
Vem agora
Vem voando
Vem batendo as asas
Que eu te dei
Mas vem Helena
Vem depressa, não demora
Vem luzindo a aurora
Vem depressa
Nada já importa
Vem agora
Vem voando
Vem batendo as asas
Que eu te dei
Rob Azevedo
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Transcenderemos o Tempo Em Poesias nos Amando
Transcenderemos o Tempo
Em Poesias nos Amando
-> Trilha sonora
Às vezes a gente se perde
Nos caminhos intrincados da vida
E não vê o tempo que passa
Escorrendo entre os dedos
Voltada a visão
Às coisas do mundo
Imergimos em nossos afazeres
E não damos atenção a quem amamos
Da forma como queremos
O Amor adiante
Tão perto
Clamando companhia
E o coração não responde
Da jura se esquiva
Embora nele pulse
E quase estoure
Porque o dia a dia
Voraz nos consome
As estrelas cintilam no firmamento
Lembrando promessas
De lábios se encontrando
Contando o infinito
E miro paralelepípedos
Da rua em que caminho
Contando os passos
Rumo à eternidade
Dos meus versos
Neles
O Amor fazemos
Noite e dia
Feito Poesia
Se me perco nessas ruas
De encontro aos ramos de louros
Que haverão de ornar minha fronte
Da Flor do Amor me afastando
Ó Encanto da Minha Vida
Meu Lirismo e Rima
Do profundo de mim te prometo:
Levar-te-ei comigo
Rumo à eternidade
Transcendendo a noite dos tempos
Gravados com letras de ouro
No Diário Incólume da Paixão
Ao lado dos deuses no Olimpo
Na forma graciosa de versos
Que serão lidos
Encantando corações apaixonados
Despertando suspiros
Enquanto nos amaremos
No seio do universo -
Profundo recôndito íntimo
De cada poesia
Que a ti dedico
Rob Azevedo
Extasis
~ EXTASIS ~
VEO TU CUERPO
ACOSTADO SOBRE EL TAPETE
ENTRE ALMOHADAS
LINDA Y DESNUDA
COMO LA LUZ
QUE BRILLA ALLA AFUERA
DE LA LUNA
LLENA Y DE PLATA
VEO TU RELIEVE
MONTAÑAS REDONDAS
CURVAS SINUOSAS
INSINUANTES
BOSQUES HERMOSOS
EN SILENCIO
DEL ALTO DE UN PALCO
ADMIRO ESE DESLUMBRE
NATURAL QUE ME ESPERA
OFEGANTE, INSACIABLE
POZO DE LIBIDO
TOQUE DE MIDAS
QUE LA NOCHE
TRANSFORMARÁ EN DIA
ASI QUE MI CUERPO
JUNTO AL TUYO
MOJADO COMO ROSAS POR LA LLOVIZNA
DE TANTO HABER AMADO
LLEGAR EN UN LARGO SUSPIRO
AL EXTASIS
HABRÁ ENTONCES NACIDO EL SOL
ASI COMO UNA FLOR
EN LOS JARDINS
DE MI CORAZÓN
AMANECIENDO
HASTA LLEGAR EL DIA PLENO
PODRÉ EN FIN
DECIR EN VERDAD
TE AMO!
Rob Azevedo
Nau Desilusão
Nau Desilusão
Desenganado do mundo
Ouvindo uma bossa-nova
Daquelas que afogam a gente
Na mais profunda fossa
Num dia amargo
De céu cinza
Levanto a âncora
Da Nau Desilusão
Içando velas parto
Sem olhar pra trás
Nos acordes dum violão
Onde haverei de aportar
Ou se hei de naufragar
Cruzando mares
Não me importa
Se em nosso jardim
Murcharam as flores
E as luzes do palco
Amor-Perfeito
Se apagaram
As cortinas se fecharam
Minha trupe mambembe
De saltimbancos arlequins
E bobos da corte
Se despede
Num triste adeus
Zarpando na Nau
Desilusão
Rob Azevedo
Anel Di-amante
Anel Di-amante
-> Trilha sonora
Fui teu lacaio
Mais um caso
Entre flores
Na tua agenda
Foste pra mim
Mais uma mucama
A deitar-se em minha cama
E juramos as juras
De Romeu e Julieta
Profanando o sagrado
Com tamanha doçura
Que oculta no buquê de rosas
Não se via
A lâmina da adaga
Que nas costas
De ambos se cravava
Teu sorriso me feria
O meu te atraiçoava
A Arte nos protegia
Da completa ruína
Assim um romance vivemos
Fingindo acreditar
Em histórias da carochinha
Brindávamos em cálices de vinho
Vinagre
Dos favos de mel
Sorvíamos fel
Mas as lendas
Contos de fadas e fábulas
Que no ouvido um do outro contávamos
Marcaram mais forte
Nossos corações
Nos protegendo da verdade
O mal que definha
Tornou-se ar que respiramos
Água que bebemos e alimento
Necessário padecimento
Veneno fez-se remédio
Remédio, veneno
Contentamento, tormento
Nós dois viciados
No que lentamente nos mata:
Amor com o inimigo
Nosso lema e escudo
Palavras
Do meu filósofo-ídolo:
“Temos a Arte para que a verdade não nos destrua.”
Assim
Nossos Anéis Di-amantes
Não foram partidos
Ainda somos
Os mesmos
Catadores de pérolas
No lixo
Rob Azevedo
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Poesia de Deus
Poesia de Deus
-> Trilha sonora
Sou seu poeta
Homem-menino
Ursinho azul
De pelúcia
Fofinho
Sou a escultura de Apolo
Esperando minha deusa
Vênus
Sou a esperança
No lúmen dos meus olhos
O verde das matas
Sou tudo
O que tu queres
Seu desejo secreto
Mais devasso
Sem pecado
Sacralizado
E delicioso
Sou o leito onde dormes
O edredom que te envolve
Seu travesseiro
Espelho
Escova
Batom
Bolsa
Que levas contigo
Sou seus suspiros
De Amor e Paixão
Seu coração
Descompassado
Seus cremes, perfumes
Sabonetes, shampoos
Estojo de maquiagem
Anéis
Colares e brincos
Sou a lâmina
Que depila cuidadosa
Seu cálice de rosa
E a lingerie
Que te veste
E que se despe
Nos meus dentes
Sou
Seu tesão
Seus pêlos eriçados
Seu uivar de gata
Em pleno cio no telhado
Sou
Seus dedos
Adentrando em seu íntimo
Em perfeito ritmo
Prazer sentindo
Sou
Aquele que vedes
Em sonhos
Quando dormes
Sou suas lágrimas
De saudades
Seu riso
De contentamento soberbo
Sou
Seu doce de coco
Caramelado
E quindim
Pavê de pêssego
Torta de morango
Floresta Negra
Trufas
De todos os sabores
Sou
Seu sorvete de ameixa
E favos de mel
Escorrendo
Em sua boca
Sou
Seu arrepio
Estremecendo inteiro o corpo
Seu revirar de olhos
Ligeiro desmaio
E gemido
Subindo pelas paredes
Sou tudo o que tu queres
O anseio mais delirante
Da sua libido
Sonho de consumo
Sou felino
Sou seu orgasmo
Cristalino
Tão belo
Glorioso
Profundo
Quanto estrelas
Cintilando
No infinito
Sou
O mais almejado
Dos seus sonhos
Femininos
Rob Azevedo
Inconfessável Segredo - Hurting you softly –
Inconfessável Segredo
- Hurting you softly –
-> Trilha sonora
Versos se derramam
Nas brancas folhas
Palco do Poeta
Entoando cantos d`amor
Sob luz de holofote
Algum acorde
Do piano se levanta
A platéia se cala
O peito sangra
D`alma liberta
O coração transborda
O que por dentro chora
Desprendem-se pétalas
Alguém se corta
Com espinhos de rosa
O murmúrio do canto
Ecoando profundo
Ateia a chama
N`alma aflita
D`alguma dama
Contendo o pranto
Enquanto um jovem
Em versos canta
A vida
Da mulher que o ama
Esquivam-se olhares
Mãos tremulas procuram
O companhia do lenço
Que os ampare
O íntimo
A todos se desvenda
Sem rodeios
A gregos
E troianos
Cada verso
Um segredo
Com poder de lâmina
Rasgando a carne
Derramando lágrima
A fantasia
De toda não se despe
D`algum modo reveste
O romance que protege -
Na platéia
Entre drinks
Nuvens de nicotina
E querelas tantas
Ninguém sabe
Qual a dama
Que chora
Porque ama
O amor inaudito
Suavemente desfila
Na voz que canta
Ferindo
Acompanhando o ritmo
Da bateria
Guitarra
Baixo
E retinir do piano
Um jovem
Com o coração da mulher que ama
Entalado na garganta
A todos conta
Na canção que canta
O amor que o toma
Suavemente fere
Com requinte
De vingança
Aquela que tem
Cúmplice
Entre os dedos
Que dispersam aos quatro ventos
Versos de Paixão
Amor
Desejo
Onde cada sentimento
É purpúreo
Sagrado
Inconfessável
Segredo
Rob Azevedo
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